quinta-feira, 22 de julho de 2010


TOM DE DESPEDIDA

Selvagem amor...
Que faz a alma desabar em cachoeiras
Num ritmo frenético
Formando correntezas
Caudalosas feito um rio...
Que em minha vida passou!
Num roxo amargo tom de despedida
Vi desmoronar os sonhos de uma vida...
Sentindo o gosto ruim da incerteza.
Total fracasso, vazio que ficou!
Selvagem amor
Que carente o coração reclama,
Deixando marcas de caricias em nossa cama
Pra sempre foi e nunca mais voltou!
Doeu dentro do peito...
Uma saudade infinda,
E é no canteiro que te encontro ainda
Amor- Perfeito única flor que não brotou!


Rosário Cavalcante
Publicado no Recanto das Letras em 15/01/2010
Código do texto: T2032096

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